Dia Internacional contra a Violência de Género
25 de Novembro de 2006


Muitas vezes temos denunciado que a violência de género tem a sua origem na desilgualdade, na construçom social que fai diferentes a homens e mulheres e nos asigna a nós, as mulheres, o papel subordinado, e aos homens, o papel do poder.

Mas quando denunciamos isto semelha que deixamos a soluçom do problema da violência de género para umha sociedade futura e que as propostas para ir avanzando som de tipo legal ou judicial: castigo aos maltratadores, violadores, acossadores...; leis contra a violência de género, lei de igualdade, etc. Somos conscientes de que todo isto nom é suficiente.

Quando proponhemos e exigimos leis, pretendemos que a sociedade reconheça o problema e que as instituiçons cumpram com o seu papel de garantir que toda a cidadania tenha os mesmos direitos e obrigas. Com a exigência do desenvolvimento das leis e a criaçom de serviços assitenciais, policiais e jurídicos, pretendemos que as vítimas da violência tenham a atençom que precisam. A exigência de medidasconcretas em serviços fundamentais como saúde mental e ensino, a optimizaçom dos recursos e a ampliaçom de orçamentos para desenvolver as leis e novas medidas para as cumplimentar, som os requisitos mínimos exigíveis numha sociedade democrática que nom é quem de eliminar a violência de género e desigualdade.

Neste 25 de Novemro, queremos espalhar a ideia do RESPEITO como valor fundamental para ramatar com a violência de género. E quando falamos de respeito nom nos estamos a referir a esses regulamentos de urganidade tais como abrir-nos a porta ou deixar-nos o asento. Falamos de algo muito mais profundo e necessário: a consideraçom, a estima, o ter-nos em conta, a valoraçom das nossas opinions, aptitudes, trabalhos, ideias; orespeito aos nossos desejos, às nossas decisons. Nom para dar-nos a razom, nom para cumprir sempre os nossos desejos, senom simplesmente para poder viver em democracia, onde cada pessoa tem o mesmo valor que outra, nom só para votar, senom para expressar-se, trabalhar, estudar, equivocar-se, decidir a sua sexualidade, às suas amizades, a sua própria vida.

Basta já de tratar-nos como raínhas e nom deixar-nos decidir, de idolatrar-nos como a deusas e desprezar a nossa forma de ser; de quere-nos como a sua poses

Basta de tratar-nos como raínhas e nom deixar-nos decidir; de idolatrar-nos como a deusas e desprezar a nossa forma de ser; de querer-nos como a sua possesiom mais prezada e encerrar-nos dentro de quatro paredes; de beatificar-nos como a santas, sempre que estejamos dispostas a cumprir todos os seus desejos; de mimar-nos como a meninas para privar-nos da nossa capacidade de governar a nossa própria vida; de admirar a nsosa abnegaçom e continuar negándo-nos o pan e a sal.

Nom existimos, como afiamam muitas religions, para que os homens nom estivessem sozinhos.
Somos pessoas, mulheres de carne e oso, com virtudes e defectos, afectos, paixons, desejos, ideias.. Com razom ou sem razom, sempre, sempre, sempre merecemos que se nos trate com respeito.

RESPEITO
às minhas diferenças, os meus desejos, a minha sexualidade, a minha história, a minha capacidade de decidir, de pensar, de trabalhar, de gozar, de decidir sobre a minha vida, a minha sexualidade, as minhas amizades, sem discriminaçons, sem violência, sem estereótipos, sem sexismo, sem machismo, ...

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Coordenadora Nacional da Marcha Mundial das Mulheres na Galiza

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